sábado, 30 de junho de 2012

MEMÓRIA CABRAL MARQUES

RECORDAR É VIVER!

Professora Marlene e Thainá, durante uma premiação solene.

Arquivo Cabral Marques

MEMÓRIA CABRAL MARQUES

RECORDAR É VIVER!

Galerinha mais que animada pronta para pular as festas juninas.


Arquivo Cabral Marques

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ATUAL SITUAÇÃO DO HOSPITAL MADALENA MONTELES

Texto extraído do Jornal Estudantil



Recentemente foi mostrado no “Profissão Repórter” (Rede Globo) que o Maranhão é o Estado  brasileiro  que mais deve inaugurar novos hospitais até o final do ano eleitoral, sendo que em pequenas cidades há hospitais novos e bem equipados, e por estarem em pequenas cidades quase não há pacientes. Baseada nessa reportagem, a equipe do JE procurou saber como anda o funcionamento do Hospital Madalena Monteles, em Anapurus. 
Em uma entrevista com o Secretário de Saúde, o sr. Genário Alves Viana, o mesmo diz que o Hospital está funcionando regularmente. “O funcionamento do hospital, hoje, não está 100%, mas em uma escala de ruim, bom ou ótimo, ele se encontra bom”, declara o secretário. Segundo ele, há uma relação entre a Secretaria de saúde e o Hospital, pois a Secretaria é o órgão que rege os setores da saúde do Município. “A questão é uma hierarquia, pois o hospital não faz nada sem comunicar à Secretaria. A Secretaria recebe o poder do administrador maior, que é a prefeita, e o hospital recebe do secretário de saúde”, conclui o entrevistado. Para obter mais informações a equipe do Jornal Estudantil foi até ao hospital e conversou com o diretor do mesmo, o sr. Fernando Agnaldo dos Santos. Ele relata que para manter o funcionamento do hospital, é preciso buscar recursos no dia-a-dia para atender as comunidades em geral. Indagamos o diretor sobre o funcionamento de uma sala de raio-X que há no local, e ele esclareceu que não funciona porque o Município é de pequeno  porte, e só faz atenção básica, pois, segundo ele, para mantê-la são necessários altos recursos financeiros. “O que pode ser feito é um consenso entre as duas cidades, Anapurus e Mata Roma para aumentar a demanda de exames, no caso de raio-X”, declarou o mesmo. Conversamos ainda com o Dr. Josélio Alves Sousa (Clínico Geral), que deu as seguintes informações: “Há médicos todos os dias. Faltam algumas coisas básicas, mas na medida do possível a saúde está muito boa”. E continua. “Em relação às pessoas especiais (deficientes) atendemos como qualquer outro paciente. Temos maca, cadeiras de rodas, mas não há nenhum  atendimento focado para esse tipo de público”, frisou o entrevistado. Entrevistamos ainda a enfermeira geralista Liziane Viana Castro dos Reis. Ela relata que as doenças que mais predominam no nosso Município são: diarréia, dengue, vômito e gripe (viroses). “Muitas famílias, apesar de várias orientações, têm uma geladeira em casa, mas não têm um filtro, pois às vezes as pessoas acham que a  água gelada mata os microrganismos, mas não mata. Além disso as pessoas não lavam os alimentos corretamente e não têm higiene com as mãos, causando outras doenças”, ressaltou a enfermeira. Para concluir a nossa matéria, ouvimos uma paciente, a sr.ª Maria Pereira de Sousa, conhecida como "Piquichita". Ela afirma com orgulho que é sempre bem atendida ao chegar ao Hospital, e que nunca faltaram medicamentos. “Graças a Deus que os médicos sempre me atende bem, e eu tomo os meus remédios todos corretamente”, disse a dona “Piquichita”.

Com reportagem de Ana Paula S, Milena Ferreira, Carliane Silva, Laurentina Caldas, Raynanda Sousa, Léia Vanessa e Elielso S.


Insegurança pública em Anapurus


O Jornal Estudantil retrata a preocupação da população a respeito da insegurança no município

 

O status da segurança pública em nosso País é uma das maiores preocupações da população brasileira. Isto se dá pelo rápido aumento nas taxas de criminalidade que, consequentemente, vêm atrelados a isso o medo e a sensação de insegurança aos habitantes. Outrora, a ocorrência dessa realidade era mais comum nos grandes centros urbanos em que a violência é vista a qualquer hora e em qualquer local, seja ele público ou privado.

Apesar de uma cidade pequena, em Anapurus tais ocorrências criminais, como furtos, assaltos e roubos têm sido praticados frenquentemente. Para os moradores mais antigos, tudo isso era algo desconhecido no Munícipio. Com isso, há perdas materiais como: dinheiro, transporte, roupas, entre outros pertences conquistados pelo esforço do trabalho daqueles cidadãos anapuruenses que já foram vitimados por essas ações criminosas.

Diante dessa lamentável realidade, as ações das autoridades responsáveis pela segurança pública de Anapurus são ineficientes, chegando quase a inexistirem, e também um tanto esquecida pela coordenação governamental da cidade. O Sr. José Antônio Arouche Vieira, mais conhecido como “Gêmeo” relatou: “A segurança da nossa Cidade é precária; nós temos policiais suficientes para combater o crime, só que eles não têm autoridade; não só nesse mandato, como também nos anteriores, não dão valor aos policiais daqui. Eles têm vontade de combater, mas toda vez que eles prendem “os malandros” as autoridades governamentais tiram. Então eles “tão” sem moral, mas eles têm confiança neles mesmos, mas não podem fazer nada por esse motivo”. O mesmo, ao ser questionado pela equipe do JE (Economia), sobre qual seria a nota dada por ele para a situação atual da segurança pública de nosso município, faz a seguinte declaração: “Eles estão de nota dez, porque eles não podem fazer nada porque não tem apoio. E eu espero que a autoridade maior do Município dê mais apoio aos policiais para que a população de Anapurus tenha mais segurança para sua família”. Para ele, a segurança da cidade, daqui a alguns anos, estará extinta, pois se continuar assim, daqui a uns três ou quatro anos a população não poderá abrir as portas de suas casas à noite.“Teremos que viver todos trancados, pois não haverá mais segurança na cidade”, disse ele.

 

Reportagem de HigoVerício, Lucas Monteles, Ubiratan Cavalcante, Fatiane Sousa, Layssa Cardoso, Nayane Vieira e Raissa Sousa.



 

OS DANOS E PREJUÍZOS CAUSADOS PELA SECA NO MUNICÍPIO DE ANAPURUS

Texto extraído do Jornal Estudantil



Na edição do mês de maio, a equipe do JE (economia) retratou os impactos causados pela estiagem na economia anapuruense. Após a referida matéria, o JE, com o objetivo de trazer dados mais detalhados sobre os prejuízos ocasionados pela atual situação climática, foi em busca de mais informações. Para isso, o Jornal iniciou pesquisas para fazer o levantamento dos estragos causados pela seca. O Município, situado na região leste maranhense, foi assolado por ausência de precipitações pluviométricas superior a 70 dias, sendo registrado para o período 327,8 mm, o que corresponde a 46% da média histórica para os meses de janeiro, fevereiro e março na região a qual é de 709 mm. Tal fenômeno ocasionou o desastre denominado Estiagens de codificação NE. SES12.401. A área mais afetada foi a zona rural, e dentre os vinte e nove povoados anapuruenses afetados destacamos: Claúdio, Bandeira, Japão, Jiboia, Lagoa do Cigano, Angical, Água Rica e Bebedouro III.
A equipe do JE entrevistou novamente a senhora Sâmia Marques – a qual está diretamente envolvida com a produção de soja no Município para que fossem repassadas aos leitores mais informações sobre os danos que os produtores obtiveram com a escassez de chuva. “Na verdade, a colheita já acabou, e o resultado de cada produtor, numa média, por causa da falta de chuva, é cerca de 60% a 70% de prejuízos que os produtores vão ter”, descreve a entrevistada.
No ano de 2011, cerca de mil pessoas se cadastraram no programa “Garantia Safra”, mas somente 912 serão beneficiadas neste ano. Com previsão para o final do mês de junho para a liberação dos valores, essas pessoas irão receber um total de R$680,00(seiscentos e oitenta reais) para minimizar os danos que foram ocasionados pela seca. Procuramos entrevistar algumas pessoas cadastradas no programa Garantia Safra, mas não foi possível obter muitas informações. A equipe do JE conversou com o Sr. José de Ribamar Oliveira, que é secretário municipal de agricultura e abastecimento, o qual nos informou sobre os impactos nos setores da economia. “Houve perda em torno de 70% das áreas de soja, totalizando 16.989 t, a um custo de R$900,00 a tonelada, sendo 8090 hectares plantados com expectativa de produção de 24.270 toneladas. As lavouras de arroz atingiram perdas aproximadas de 90%, perfazendo 6.480 t, a um custo de R$600,00 a tonelada, sendo plantado em média de 3000 hectares, com expectativa de produção de 7200 toneladas. O milho plantado houve perda de 70% com um total de 1008 t, a um custo de R$600,00 por tonelada, com uma área plantada de 400 hectares, com produção esperada de 1440 toneladas. Na área de mandioca plantada houve perdas estimadas de 70%, totalizando 25200 t, a um custo de R$250,00 por tonelada, sendo uma área plantada de 2000 hectares, com produção esperada de 36000 toneladas”. A base da economia anapuruense é a agricultura, tendo orçamento municipal aprovado para o ano de 2012, no valor de R$19.477.089,00, possuindo arrecadação para o ano de 2011 no valor de R$501.097,86, e PIB no valor de R$66.123.000.00, sendo que o total de produção deste ano de 2012 foi de R$49.677 t, e os prejuízos foram no total de R$26.089.900,00. “Em virtude do desastre, foi realizado o levantamento dos danos e prejuízos, e também acionada a Coordenadoria Estadual de defesa Civil”, descreve o entrevistado.

Com reportagem de Francy-Nária, HéricaMonyelly, Luciana, Josué, Thaysa, Brenda e Andreia Maryely.